segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Do décimo primeiro ao décimo sexto dia

Décimo Primeiro Dia
    A chuva deu uma pequena trégua e foi possível trabalhar. A casa da minha mãe começa a tomar forma de casa finalmente, talvez um dia ela consiga se tornar habitável

Décimo Segundo Dia
    Chuva, chuva, chuva

Décimo Terceiro dia
   Mais chuva, mais chuva, mais chuva

Décimo Quarto Dia 
    Parecia que a chuva tinha dado uma parada. Por volta das 09h da manhã vi que o auxiliar, o Thalisson, estava aqui na frente de casa. Corri e olhei a previsão de chuva no celular e estava lá: Não ia chover. Pensei: é hoje que essa obra volta a andar. Prontamente liguei pro Cleber, o dono da empresa responsável pela obra, perguntei onde estava o resto do pessoal. Ele perguntou se iria chover. Eu jurei que não, que eu já tinha visto a previsão e que eles podiam trabalhar. Pouco depois chegou o Maicon. Fiquei bem animada! Eles trabalharam meia hora e começou a chover, eles ficaram esperando passar por mais ou menos uma hora e a chuva não passava. Eles foram embora. Vinte minutos depois parou de chover. 
     Final da tarde fez até sol!                            
   Já que tinha sol eu e o Rodrigo resolvemos limpar a piscina, começamos a tirar a capa e derrubamos um tijolo, que estava servindo de peso para segurá-la,  dentro da piscina, um pequeno acidente. Ops mais um tijolo, ops outro e.....mais outro! Nossa que legal quando o verão chegar vai ter caça ao tijolo na nossa piscina (focando no pensamento positivo). Apesar dos tijolos conseguimos manter a salubridade da água. 

Décimo quinto dia 
    Mas o que é isso??? Um dia vai parar esse dilúvio????? Onde desliga????

Décimo Sexto Dia
    Acordo às 06h da manhã com um choro alto de cachorro, na verdade gritos. Levantei correndo e fui ver o que tinha acontecido. A Opra, nossa labradora, tinha se atrapalhado com a capa da piscina e caiu dentro e adivinhem??? Mais alguns tijolos caíram junto. Corri e tirei nossa maluca atrapalhada da piscina e ela passa bem.
   Apesar do despertar um tanto conturbado olho pro céu e vejo queeeeeeeeeeee finalmente tem sol nessa cidade, nem acredito!!!! E agora as coisas parecem finalmente andar, tem que correr porque no final da semana começa a chover de novo.
  As paredes sobem rapidamente e as vigas de concreto já foram moldadas. Em breve começa a colocação do telhado para que nos dias de chuva o pessoal tenha o que fazer.
 Rodrigo disfarçando a dor, porque  cada vez que ele entra no local da casa bate com a cabeça na estrutura do andaime! kkkkkkkkk


A casa tomando forma e ali, pequenininho, dá pra ver os tijolos que derrubamos na piscina.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Do quinto ao décimo dia

Sexto dia

Chove em Porto Alegre e aguardamos parar.

Sétimo dia 

Porraaaa..... choveu até pedra!

Oitavo dia

Choveu mais pedra e os muros que subiram continuam intactos, apesar da quantidade absurda de chuva dessa cidade! Sinal que são sólidos (tem que ver pelo lado positivo).

Nono dia

Continua chooooovvvveeeennnndddddoooo! Momento organizando a família para fazer a dança para parar a chuva #parachuvapelamoradedeus!!!

Décimo dia

A chuva não dá trégua. Pensando seriamente em mudar o projeto e pedir pro pessoal construir uma arca, já tenho dois gatos, um cachorro, uma criança e três adultos para colocar dentro. E cadê o lado positivo mesmo do mau tempo??? Deve ter molhado....



Para chuva!....tá tudo tão molhado que a gente tá ficando maluca!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Os 5 primeiros dias

Primeiro dia

    O primeiro dia de obras aqui foi ótimo. Na verdade o dia que antecedeu o início da obra foi tenso. O Rodrigo queria me matar e eu queria matar ele, mas no final deu tudo certo estamos os dois vivos e continuamos casados e felizes, então o início da obra foi como um "Ufa, finalmente, sobrevivemos!".
    Bom para começar os trabalhos o pessoal que irá trabalhar aqui nas próximas semanas ( Maiko,um dos donos da empresa, Edvaldo, o pedreiro, e Thalysson, o ajudante) tiveram que demolir parte de uma antiga estrutura da casa que servia como um depósito. A demolição é rápida, mas é o início das ondas pó.  Encha suas bochechas de ar e diga "Póóóóó", a sensação é que um dragão gigante fazia isso e realmente saia pó da boca dele, mas enfim o pó é totalmente esperado. A Oprah abana o rabo e parece aquele personagem do Charlie Brown que tem uma nuvem de poeira em volta.
    Bom estrutura derrubada começou a função de medir o nível da parte da frente do terreno para iniciar a fundação da casa. O que mais surpreendeu a todos nós, incluindo os donos da empresa (Cleber e Maiko), foi que o declive do nosso terreno é muito maior do que parecia visualmente e consequentemente a casa da mãe vai ficar um pouco mais alta do que havíamos imaginado, mas como a idéia é levantar tudo aos poucos, assim será melhor. Esse dia encerrou com o início da colocação das pedras para a fundação.

Adios depósito velho!

Segundo dia

    No segundo dia os guris acabaram a colocação das pedras da fundação, mas o dia começou a ficar meio chuvoso e não deu pra fazer mais muita coisa além de descarregar a primeira leva de tijolos.


Pedras lindinhas!!!


Terceiro dia

    O terceiro dia foi um sábado o que me surpreendeu bastante, pois são poucas empresas de construção que trabalham no sábado. Nesse dia chegou o aterro. Quando o caminhão chegou com o material ele despejou praticamente uma duna em frente a nossa casa e o pessoal passou o dia carregando aquele monte de areia pra dentro do cercado de pedras, mas ao final do dia estava toda aquela imensa duna dentro da futura casa da minha mãe o que foi bem legal de ver. O difícil foi convencer a Violeta que aquilo não era uma grande caixa de areia para brincar. A danadinha chegou a colocar sua bicicleta na rampa do carrinho de mão para subir, impedimos de subir de bicicleta, mas não a pé.

 Bicicleta e carrinho colocados por Violeta para subir a rampa do carrinho de mão. A cara de pau ainda pediu ajuda na hora de subir (por sorte)!

A fantástica caixinha de areia que fizeram só pra ela!

Quarto e Quinto dia

    No quarto dia de obras as paredes começaram a subir e no quinto dia seguiram subindo. O legal é que a coisa toda começa a tomar forma, já temos uma idéia melhor da área da casa que antes era difícil de imaginar. Em alguns momentos me questionei se não era estreita de mais e agora vejo que não. Já até fico mais tranquila sabendo que mamis vai poder ter espaço e a gente não vai obrigar ela a virar japonês e dormir dentro das paredes, ou ter aquelas camas que dobram para não ocupar espaço! Vai ser uma casa de um quarto de bom tamanho. 
    No quarto dia resolvemos cobrir a piscina com uma lona, coisa que já devíamos ter feito, mas não nos organizamos antes. Violeta chegou do colégio mau humorada e perguntou "Quem cobriu minha piscina", mas já se conformou. 
    Outra coisa que nos tomou bastante tempo foi no quinto dia tentar fazer um cercado para a Oprah. O fato é que a Oprah antes tinha livre acesso a todas as áreas abertas da casa, mas agora não dá pra ser assim porque toda hora está entrando e saindo material e daqui a pouco ela sai e a gente não vê. Ela fica bastante tempo comigo dentro de casa, mas tem horas que precisa ficar na rua. Por isso resolvemos reservar uma área no pátio da frente para ela. O primeiro problema foi que a cerca que eu comprei era pequena e o cercado não ficou o cercado mais cercado do mundo. O segundo problema foi que a Oprah não gostou e já elaborou várias rotas de fuga, mas ela que me aguarde por que temos tempo para aperfeiçoar o cercado e agora tá virando um questão de honra!





A ZObra

    "Depois que a minha filha nasceu, eu e meu marido, chegamos a conclusão que precisávamos comprar um imóvel para morar e não mais alugar. Conversa daqui, conversa dali, minha mãe se ofereceu para vender o apartamento dela e comprarmos um terreno com duas casas, assim ela iria para perto da gente e nós não teríamos que comprar um apartamento minúsculo. Procuramos muito uma casa como queríamos e não achamos. Então compramos uma casa velha para ser reformada, incluído a construção do loft da minha mãe. Detalhe a casa será totalmente reformada com a gente morando nela. A gente significa eu, meu marido (Rodrigo), minha mãe (Iara), nossa filha (Violeta), 4 gatos (Marie, Oswaldir, Rita Lee e Sid) e 1 labradora (Oprah).
     Portanto este será um blog que contará essa nossa empreitada, 'A ZObra que a gente tá fazendo lá em casa'. Divirtam-se conosco e com nossos perrengues!"
      Essa pequena apresentação foi feita há 20 meses atrás e aí está nossa primeira lição sobre reformas: é muito mais fácil fazer um financiamento de compra que um de reforma! Durante  estes 20 meses muitas coisas aconteceram. Correram diversas papeladas pela prefeitura, cartório e o diabo a quatro e um tal de paga imposto daqui, paga taxa de lá que tornava a idéia da reforma cada dia mais distante. Cada assunto resolvido e superado parecia que se multiplicava em problemas sem fim.
    Nesse meio tempo vivemos todos aqui amontoados, um pouco acampados, às vezes surtados. Passado esse tempo todo preciso comunicar que nosso grupo de moradores iniciais reduziu, dois dos nossos gatos (Rita Lee e Oswaldir) se foram. O Oswaldir morreu e a Rita Lee desapareceu (não aguentou a pressão), mas nós humanos continuamos todos aqui firmes e fortes. 
    No último dia 10 a nossa lendária reforma que a princípio era uma realidade, em determinado momento se tornou um sonho e hoje é uma séria necessidade, finalmente começou e aqui estou eu para contar como ela será.
    Depois de muito pesquisar, orçar (esses 20 meses nos deram esse tempo) escolhemos fazer nossa obra com a " Casas Santo Antônio". A Casas Santo Antônio é uma empresa que trabalha com casas pré fabricadas, mas também com projetos e reformas. A nossa escolha se deu por eles terem um preço bom, mas também porque eles são criativos e nos ajudaram a encontrar soluções que diminuíssem o custo, para nós também foi muito importante o fato da empresa se responsabilizar por tudo incluindo mão de obra e material. Ou seja eles trabalham com um orçamento fechado que incluí tudo e não precisamos nos preocupar em comprar tijolos, com o pedreiro que não veio, ou com a entrega do material. É tudo responsabilidade deles. 
    Dividimos nossa obra em três etapas. A primeira é a construção da casa da minha mãe que é o que está acontecendo nesse momento e deve durar de 8 à 12 semanas descontando os dias de chuva. Depois virá a parte de trás da nossa casa que deve acontecer no ano que vem e por fim virá a parte da frente da nossa casa que não sabemos bem ao certo quando acontecerá.

Esta é a empresa responsável pela nossa obra! 



E essa é nossa família de malucos, destemidos e corajosos!!!

Minha mãe, Iara

Rodrigo

Violeta

Oprah

Sid

Marie

Eu